O Ministério Público Federal (MPF) apresentou mais duas denúncias contra outras seis pessoas investigadas na operação Alcatraz. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados, mas eles foram denunciados pelos crimes de lavagem de dinheiro e fraude em licitação. Agora, as duas ações vão ser analisadas pela Justiça Federal, que decide se aceita ou rejeita as novas denúncias do MPF.

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Na primeira denúncia apresentada nesta quarta-feira, três pessoas foram denunciadas pelo crime de lavagem de dinheiro por suposto envolvimento na compra de uma sala comercial em Florianópolis. O valor usado na negociação seria fruto de propina e o nome do verdadeiro comprador teria sido ocultado.

Na outra ação, outras três pessoas foram denunciadas pelo crime de fraude em licitação pública, que teria ocorrido na compra de equipamentos de informática para a Justiça Federal do Paraná. Nesse caso, os envolvidos teriam simulado uma competição em concorrência para a aquisição dos produtos.

As duas denúncias foram elaboradas pela força-tarefa do MPF em Santa Catarina que coordena as investigações da Operação Alcatraz, composta pelos procuradores da República Alisson Campos (coordenador), Carlos Humberto Prola Júnior, Douglas Guilherme Fernandes, Lucas Aguilar Sette, Mário Sérgio Ghannagé Barbosa e Rodrigo Joaquim Lima.

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Justiça Federal já aceitou denúncias contra 17 pessoas

Essas duas denúncias se juntam a outras três que foram apresentadas pelo MPF em 8 de julho. Na ocasião, a Justiça Federal aceitou no dia 16 deste mês denúncia contra 17 pessoas, por crimes como fraude em licitação, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva.

A Operação Alcatraz foi deflagrada no dia 30 de maio de 2019 e investiga repasse de dinheiro a agentes públicos por parte de empresas de mão de obra terceirizada que atuam no sistema prisional do governo do Estado e também fraudes em licitações que ocorreriam para compra de produtos de tecnologia também no governo estadual.

No dia da deflagração, a operação cumpriu 11 mandados de prisão – sete preventivas e quatro temporárias. Desses investigados, uma mulher está em prisão domiciliar e outros sete investigados também continuam detidos: seis na Penitenciária da Agronômica, em Florianópolis, e uma em São Paulo.

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