Depois do alagamento de uma das faixas da Via Expressa Sul, SC-401 Sul, em Florianópolis, nesta quinta-feira (8), o Ministério Público de Santa Catarina vai instautar um inquérito civil para apurar as causas do desnivelamento da via, de acordo com o promotor Daniel Paladino. O trânsito ficou em meia pista durante boa parte da manhã e causou transtornos a quem precisou chegar ao Centro da Capital.
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O Estado e o município serão acionados a prestar esclarecimentos sobre a qualidade de materiais usados em obras realizadas no local, conforme Paladino.
— Sempre houve esse problema mas, ao que parece, a situação tem piorado. Parece que não está sendo feito um adensamento correto, precisamos investigar – pontuou.
Engenheiros do Ministério Público assim como do Crea participarão de uma vistoria na rodovia para avaliar a qualidade do material empregado no asfalto, de acordo com o promotor. A expectativa é de que o inquérito seja concluído em até 30 dias.
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Contrapontos
A Prefeitura de Florianópolis informou que, embora a rodovia seja estadual, o município assumiu a revitalização há alguns dias e afirmou que o trabalho vai melhorar as condições do asfalto, inclusive, de drenagem.
A Secretaria de Estado da Infraestrutura informou, por nota, que os pontos de alagamento na rodovia já haviam sido identificados pela equipe técnica do governo e que elaborou um projeto de drenagem para resolver o problema.
Afirmou também que, como a prefeitura está executando uma obra no trecho, entrará em contato com o município para que inclua o serviço de drenagem. Quanto ao inquérito, a secretaria vai se manifestar após ser oficialmente comunicada sobre a investigação.
No início de março, o Ministério Público abriu um inquérito para apurar as razões para avenidas e rodovias recém-revitalizadas em Florianópolis estarem com asfalto danificado ou remendado. As investigações partiram de locais como Avenida Madre Benvenuta, Rodovia Admar Gonzaga e SC-401, mas deve abranger outras vias da Capital.
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