O Ministério Público de Santa Catarina, por meio da 10ª Promotoria de Justiça de Florianópolis, instaurou um inquérito civil para apurar a suspensão das cirurgias eletivas por falta de materiais cirúrgicos e de higiene no Hospital Infantil Joana de Gusmão, na Capital. O responsável pela ação é o promotor Benhur Poti Betiolo, que atua na área da Infância e Juventude.

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Conforme Benhur, a 10ª Promotoria já acompanha a situação e tinha informações de que a direção do hospital cogitava suspender as cirurgias. Com a divulgação pública dos adiamentos, o inquérito foi instaurado na segunda-feira.

— É um procedimento para confirmar essa informação oficialmente com a Secretaria da Saúde, ver o que está faltando, quantificar isso e de algum modo direcionar valores para essa necessidade. É para tentar buscar uma solução, seja retomando o fornecimento (dos materiais) ou, em último caso, bloqueando outras fontes de recursos e direcionando elas para essa emergência — explica Benhur.

A Secretaria da Saúde informou, via assessoria, que ainda não foi notificada do inquérito. Na segunda-feira, em entrevista coletiva à imprensa, o secretário Vicente Caropreso garantiu que em uma semana a situação estará normalizada no Hospital Infantil.

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