O Ministério Público de Santa Catarina (MP/SC) está questionando a demora para a entrega do documento que investiga a morte do policial civil Sacha Ferraz, em novembro do ano passado, em Itajaí. Na ocasião, o homem de 30 anos sofreu um infarto e, segundo a esposa, o Samu não respondeu à chamada prontamente, o que teria agravado o estado de Ferraz.

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De acordo com o promotor do MP, Ary Capella Neto, a Polícia Civil entregou o inquérito inicial, porém o órgão considerou que o documento tinha graves falhas e solicitou mais apuração no caso.

– Faltaram algumas informações, como o depoimento da médica que atendeu o chamado da Samu. Solicitamos que a polícia reformule o inquérito com esses itens antes de retorná-lo ao Ministério Público – explica

No entanto, de acordo com Neto, o depoimento da médica que teria atendido à ligação no Samu ainda não foi colhido, e, por isso, a investigação está parada. Com o questionamento do MP, foi encaminhado um ofício ao secretário de Segurança Pública, reiterando o pedido ao delegado responsável para coletar o depoimento. Com a medida, Neto espera que o caso ganhe agilidade.

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Neto explica que assim que as pendências forem resolvidas, o MP vai avaliar a necessidade de uma investigação do caso. Caso seja constatado que o Samu não respondeu prontamente ao pedido de emergência, um processo deverá ser aberto contra o órgão. Ainda assim, o promotor afirma que é cedo para prever qualquer punição.

A Secretaria de Saúde, responsável pelo Samu, declarou que está apurando as denúncias. De acordo com a assessoria de imprensa, não haverá um pronunciamento oficial até a ocorrência ser concluída.