O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) prorrogou o prazo para que a Secretaria de Estado de Saúde (SES) envie informações a respeito da morte de uma bebê de dois meses à espera de um leito de UTI, no Hospital Infantil Joana de Gusmão. O caso ocorreu no sábado (11), em Florianópolis.

Continua depois da publicidade

Receba notícias do DC via Telegram

O prazo para o envio das informações terminava nesta quarta-feira (15). De acordo com a promotoria, o Estado alegou que instaurou uma sindicância para apurar os fatos e, por isso, pediu mais três dias para o envio completo das informações.

Os questionamentos fazem parte de uma solicitação da 10º Promotoria de Justiça da Capital. A equipe, inclusive, já tem um inquérito civil em andamento onde apura a falta de atendimento nas UTIs neonatais e pediátricas.

A morte da criança foi informada pelo colunista do NSC Total Raphael Faraco nesta segunda-feira (13). A bebê estava internada na enfermaria da unidade de saúde desde o início do mês com bronquiolite. Na noite de sábado, ela passou mal e precisaria ser encaminhada à UTI. Como não tinha vaga, foi levada para a emergência, onde tem médico 24 horas. Foi ali que a pequena teve quatro paradas cardiorrespiratórias.

Continua depois da publicidade

Em nota, o governo do Estado e a SES alegaram que estão “prestando todo o apoio à família da paciente” e que descartam que o óbito tenha relação com a falta de vagas. A pasta diz, ainda, que a criança recebeu plena assistência das equipes e que abriu uma sindicância para apurar os fatos.

Nesta quarta-feira, nove crianças aguardam transferência para leitos de UTI. Há fila também para pacientes adultos: cinco estão a espera de um leito. Pela primeira vez nesta semana, não foi registrada falta de leitos neonatais para suprir a demanda por atendimentos.

MP prorroga prazo para que Saúde envie informações sobre morte de bebê em hospital de SC

Leia também:

Você também pode gostar