A Vara da Fazenda Pública de Balneário Camboriú atendeu ao pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e determinou, através de decisão liminar, a indisponibilidade dos bens de todas as pessoas físicas e jurídicas envolvidas na gestão do Hospital Municipal Ruth Cardoso, de Balneário Camboriú.
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De acordo com o promotor de Justiça, Jean Michel Forest, titular da 9ª Promotoria de Justiça de Balneário Camboriú, a ação propôs a indisponibilidade dos bens visando garantir o ressarcimento ao município de Balneário Camboriú dos danos causados em razão das fraudes cometidas na gestão da unidade. A decisão, que está em fase de cumprimento neste momento, prevê o bloqueio de mais de R$ 2 milhões.
A ação é contra a Cruz Vermelha Brasileira (órgão central) e outras duas de suas filiais, além de pessoas físicas e jurídicas envolvidas em atos de improbidade administrativa. A investigação pela 9ª Promotoria de Justiça iniciou a partir da instauração de inquérito civil para apurar irregularidades no Ruth Cardoso, no período em que foi administrado pela filial do Rio Grande do Sul da Cruz Vermelha Brasileira, em contrato de gestão firmado com o município de Balneário Camboriú.
A Cruz Vermelha ainda não se manifestou. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do órgão central da Cruz Vermelha do Brasil se comprometeu em mandar um comunicado oficial da diretoria sobre a liminar, mas não o fez até o fechamento desta reportagem.
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