O Ministério Público de Santa Catarina instaurou uma investigação nesta sexta-feira (27) contra a Casan após os rompimentos da rede registrados em Florianópolis. O órgão deu prazo de 90 dias para a empresa explicar o que está ocorrendo com suas tubulações e que quantifique os prejuízos com as manutenções.
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Nesta sexta, o rompimento de uma tubulação deixou o trânsito lento na Admar Gonzaga, no bairro Itacorubi. No começo do mês, outro problema semelhante na rede deixou parte da Avenida Madre Benvenuta, no bairro Santa Mônica, embaixo d’água. Três bairros tiveram o abastecimento de água prejudicado em função do ocorrido.
Em abril, a Avenida Gustavo Richard, no Centro, teve as duas pistas interditadas após outro rompimento. Dois bairros ficaram sem água, e o asfalto se rompeu.
De acordo com o promotor do Ministério Público Daniel Paladino, além do inquérito, uma ação civil pública pode ser instaurada contra a Casan por danos morais e materiais.
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— A Casan tem um acordo conosco que foi feito há dois meses prometendo agilidade no reparo dessa rede, o que não está acontecendo. Nós vamos investigar porque isso está sendo feito de forma tão incorreta quanto à necessidade de substituição de rede — comenta o promotor.
Procurada pela reportagem, a Casan informou que ainda não foi notificada do processo.
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