O Ministério Público de Chapecó fez uma recomendação para a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) de Chapecó construir as caixas das tampas de inspeção da rede de esgoto na sede da empresa, de acordo com as normas da ABNT.
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De acordo com o promotor Eduardo Sens dos Santos, uma investigação a 13ª promotoria de Chapecó identificou que muitas caixas não recebiam malhas de ferro e nem cumpriam o processo de “cura”, em que o concreto precisa ser molhado diariamente durante pelo menos 28 dias, para ter mais resistência.
O promotor disse que em vários locais isso não foi atendido e o concreto rachou, causando desnível na rua e solavancos nos carros.
Ele também recomendou que a Casan assumisse a responsabilidade por consertar os buracos no asfalto causados pelos consertos da rede de água, que atualmente está sendo feito pela Prefeitura e que, segundo o promotor, deixa a desejar na qualidade da execução.
– A Casan deveria fazer o serviço, pois faz o buraco e entrega para a Prefeitura. Antigamente isso até poderia se válido mas atualmente a empresa tem recursos e condições de fazer o serviço – disse o promotor.
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O superintendente regional da Casan no Oeste, Daniel Scharf, disse que a Casan já fazia as caixas das tampas de concreto dentro do que era recomendado, exceto em alguns casos pontuais.
– Em alguns locais foi realizado um trabalho de urgência, pois havia a necessidade de uma tampa de proteção. Em outros pontos também há dificuldade pelo desnível. Mas estamos substituindo o material que não está de acordo. Quando ao convênio com a Prefeitura entendemos que é o modelo mais viável, utilizado na maioria das cidades de Santa Catarina, onde repassamos R$ 70 mil, R$ 100 mil, R$ 150 mil para o município fazer o serviço – destacou Scharf.
A Prefeitura foi contactada ninguém se manifestou sobre o caso até o final da tarde desta sexta-feira.