O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) informou nesta quarta-feira (2) que deve analisar os casos dos policiais militares de Florianópolis que se recusaram a tomar a vacina contra a Covid-19. Documentos obtidos pela NSC apontam que ao menos 168 servidores da corporação em todo o Estado assinaram termos afirmando que não tomariam o imunizante.
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Segundo o promotor de Justiça Luciano Trierweiller Naschenweng, que atua na área da saúde, primeiramente, será feita uma avaliação sobre o caso de ao menos sete policiais que atuam em Florianópolis e assinaram esses termos de recusa.
Os termos têm sido assinados desde 9 de abril, quando começou a imunização das forças de segurança em Santa Catarina, até esta quarta-feira (2).
Em nota, a Polícia Militar de Santa Catarina informou que “não obriga e não obrigará nenhum de seus homens e mulheres a receberem a vacina. A decisão é exclusiva de cada um”.
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Ao todo, segundo a PMSC, 60% do efetivo de aproximadamente 10 mil policiais recebeu pelo menos uma das doses.
A Covid-19 contaminou 2.426 policiais militares catarinenses, segundo os últimos números divulgados pelo Estado. Com um efetivo de aproximadamente 10 mil agentes, é como se um em cada quatro tivesse pegado a doença. Três PMs morreram pelo coronavírus.
Termos assinados
Nos termos de recusa, os policiais escrevem o nome do fabricante da vacina que não querem tomar. Alguns especificaram “Coronavac” e outros “Asteazeneca”, porém outros escreveram apenas “vacinação Covid-19”.
Em um dos documentos, um tenente da PM escreveu “qualquer uma”. Em outro termo de recusa, um oficial escreveu: “tenho dúvidas em relação à eficácia devido à instabilidade política do Brasil (sic)”.
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Alguns dos termos assinados por esses policiais têm previsto que eles sejam afastados a critério de seus comandos, mas a PM não deu detalhes sobre esse afastamento e se de fato vai ocorrer.
*Com informações de NSC TV e G1/SC
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