O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) investiga perfis falsos suspeitos de aplicar golpes com pedidos de ajuda financeira para familiares dos mortos na queda do voo da Voepass. Na segunda (12), 31 perfis foram derrubados.
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De acordo com o órgão, os criminosos usavam fotos das vítimas e se passavam por parentes para pedir dinheiro. Em alguns casos, os golpistas pediam falsas doações para custear despesas funerárias e até para divulgar links comissionados de sites de apostas.
A ação contou com a participação do CyberGaeco, divisão do MP responsável pela apuração de crimes virtuais.
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Acidente
O acidente ocorreu na última sexta-feira (9) e matou todos os passageiros e tripulantes da aeronave, totalizando 62 pessoas. O voo saiu de Cascavel (PR) e caiu em Vinhedo, município vizinho de Campinas. O destino era o Aeroporto de Guarulhos (SP).
A aeronave era um turboélice, da marca francesa ATR, da empresa Voepass (antiga Passaredo). A maioria das vítimas morreu de politraumatismo, concluiu a força-tarefa da Polícia Técnico-Científica de São Paulo.
O instituto continua a fazer agora a identificação dos corpos. Até o momento, 27 corpos foram identificados e 12 liberados às famílias. Vinte e três vítimas foram identificadas pelas impressões digitais e quatro por meio da análise da arcada dentária.
A Aeronáutica apura as causas da queda da aeronave. A Polícia Federal e a Polícia Civil também investigam separadamente as causas e responsabilidades pelo acidente. O Ministério Público (MP) acompanha as investigações. A companhia aérea afirmou em nota que o avião que caiu estava apto a voar e sem restrições.
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Segundo especialistas ouvidos pelo g1 que viram vídeos do momento em que o avião caiu, entre as hipóteses para explicar o acidente está a possibilidade de que as asas da aeronave tenham ficado cobertas por gelo durante o voo, causando instabilidade e a queda.
Veja como ficou o avião depois do acidente
*Com informações da Agência Brasil e do g1.
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