O padrasto do bebê de 10 meses morto em Jaraguá do Sul, no dia 5 de maio, foi denunciado pelo Ministério Público Estadual por tortura seguida de morte. Segundo o promotor criminal Marcio Cota, o padrasto exagerou nas ações para fazer com que a criança parasse de chorar, e causou a morte por traumatismo craniano. Marcio Cota concordou com a conclusão do inquérito da Polícia Civil – de que houve homicídio – mas acrescentou que a causa foi a tortura aplicada à criança, além de entender que a mãe não teve participação no crime. Ainda segundo o promotor, o padrasto, se condenado, pode cumprir uma pena de 8 a 12 anos de prisão.
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Em no máximo 20 dias, deve ocorrer uma audiência em que as testemunhas devem ser ouvidas novamente. O suspeito foi preso pela Polícia Civil no dia 28 de maio, e continua no Presídio Regional de Jaraguá do Sul à disposição da Justiça. Pela versão do homem, o menino morreu ao cair da cama para um colchão que estava no piso. A mãe disse que não viu o que aconteceu porque estava tomando banho na hora do ocorrido.
Chacina no Oeste
Uma mulher e um homem foram presos, suspeitos de envolvimento nas mortes das cinco pessoas encontradas carbonizadas dentro de um automóvel em São Domingos, no Oeste catarinense. Segundo a Polícia Civil, eles trabalhavam na boate onde as vítimas teriam sido mortas.
Três homens já haviam sido presos em flagrante por suspeita de envolvimento no mesmo caso. A investigação aponta que um grupo de amigos estava em uma boate e foi abordado por três homens armados. Quando uma das vítimas admitiu ter matado o ex-dono da boate em janeiro deste ano, acabou sendo executado logo depois. As outras quatro pessoas teriam sido mortas para não deixar testemunhas do crime. Após os assassinatos, os suspeitos colocaram os corpos dentro do carro e atearam fogo, segundo informações da polícia. O veículo foi encontrado ainda em chamas, no interior de São Domingos, na manhã de domingo.
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