O Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MP-MG) afirmou, nesta terça-feira (21), que a radiologista Kelly Cadamuro, 22 anos, foi vítima de estupro antes de ser assassinada, no início deste mês, ao dar carona via aplicativo de celular. Ela foi encontrada morta depois de combinar pelo WhatsApp uma viagem a Minas Gerais.

Continua depois da publicidade

Segundo nota divulgada pelo MP-MG, Jonathan Pereira do Prado, 33 anos, que confessou a autoria do homicídio e está preso, teria atacado a jovem e dado uma gravata para desmaiá-la. Depois, segundo a promotoria, ele retirou a vítima com vida do banco traseiro do carro e a arrastou por alguns metros até o matagal, onde praticou o estupro, consistente em “contemplação lasciva ou com a prática de atos libidinosos que não deixaram vestígios”.

Após o crime, Prado, que estava munido de uma corda, usou o objeto para asfixiar Kelly.

“A fim de evitar que a vítima o reconhecesse futuramente e para possibilitar que seus bens fossem subtraídos sem resistência, o executor comprimiu a corda que estava amarrada ao pescoço da jovem, executando-a cruelmente por asfixia mecânica decorrente de enforcamento”, conclui a denúncia.

Prado foi denunciado por latrocínio, estupro, ocultação de cadáver e fraude processual, com os agravantes de ser reincidente e de ter cometido o crime por meio cruel, em estado de embriaguez preordenada e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.

Continua depois da publicidade

Além dele, foram denunciados outros dois homens por receptarem o carro da jovem.