O movimento no aeroporto Serafim Enoss Bertaso, de Chapecó, foi de 32 mil embarques e desembarques no mês de maio, o que representa uma queda de 21% em relação aos 41 mil embarques e desembarques de maio de 2018.

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De acordo com informações da Prefeitura Municipal, que é administradora do aeródromo, o motivo foi o cancelamento dos dois voos diários que chegavam e dois que partiam de Chapecó, pela Avianca.

A redução do número de oferta de voos, operando apenas com as empresa Gol e Avianca, gerou um transtorno para os passageiros, que antes levavam apenas uma hora de Chapecó a Florianópolis e, atualmente podem levar três, quatro ou até quase dez horas. Além disso passagens que custam R$ 600 passaram a custar mais de R$ 1 mil.

– Os voos existentes não atenderam a demanda e ocorreram preços abusivos com aumento de até 120%. Além disso antes era possível ir e voltar a Florianópolis no mesmo dia. Agora tem que ir num dia, atender os compromissos no outro e voltar no terceiro dia. Com isso algumas pessoas estão indo de ônibus, de carro ou desistindo de viajar. Isso impacta também nos negócios que não tem a mesma velocidade – disse o diretor-executivo da Acic, Fábio Magro.

Enquanto não se define o futuro dos voos da Avianca, pelo menos há previsão de um novo voo da Azul entre Chapecó e Florianópolis, saíndo de Chapecó às 6h45 e retornando meia-noite. Também foram ampliados de dois para quarto os dias de operação para Porto Alegre.

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A Prefeitura Municipal também informou que encaminhou um pré-edital da concessão do aeroporto para a Secretaria de Aviação Civil. A expectativa é de aprovação até o final do mês, para realização de audiência pública em julho. Depois disso será lançado edital para empresas interessadas em assumir a gestão do aeroporto.