O Setembro Amarelo é o mês em que lembramos que a vida importa sim, que a depressão é coisa séria e que procurar auxílio não tem nada a ver com fraqueza ou frescura — e ainda pode fazer toda a diferença para quem precisa. Mas a verdade é que um assunto tão importante quanto a prevenção ao suicídio não deve ser destacado apenas durante um mês, e sim o ano todo. Com essa proposta, a Janssen Brasil, farmacêutica da J&J, lançou o Movimento “Falar Inspira a Vida”. A ideia é incentivar as conversas sobre depressão e a procura por ajuda especializada.

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Criado com o objetivo de requalificar, por meio do conhecimento, as conversas sobre o tema, o movimento busca proporcionar um ambiente mais favorável para quem precisa de acolhimento. Trata-se de uma mudança no tom da conversa, a partir do entendimento correto da depressão, proporcionando uma sociedade esteja mais preparada para interagir com pessoas que podem estar com essa enfermidade.

O grupo acredita que superar a barreira do desconhecimento e quebrar o estigma é o primeiro passo para que a distância entre os sintomas da depressão e o diagnóstico feito por especialistas possa ser encurtada.

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Ajuda qualificada

Sabendo dos desafios desse cenário, o movimento desenvolveu um guia como uma ferramenta inédita para explicar como falar da maneira mais adequada sobre o assunto, promovendo uma escuta acolhedora. Além de exemplos, são sugeridas maneiras de mudar a forma de falar sobre depressão, acolher quem precisa e engajar na busca por ajuda médica.

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Em um convite à reflexão, o guia busca o despertar de uma sociedade mais acolhedora para quem tem transtorno mental e aborda como a depressão (e as questões de saúde mental em geral) é cheia de nuances.

Veja alguns dos verbetes comuns e como mudar o tom das conversas, segundo o material:

1.“Você vai ficar o dia todo nesse quarto? Tem que levantar da cama”

O que acolhe: Percebi que não está bem hoje. Vamos lá, eu vou te ajudar. Você pode não acreditar agora, mas a maneira como você se sente vai melhorar.

2.“Você é um ingrato em falar de suicídio. Tem tanta gente com problemas mais graves que o seu”.

O que acolhe: “Você está vivendo um momento muito difícil, né? Não consigo nem imaginar o que você está sentindo. Quer falar sobre isso?”

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3.“Pobre não tem depressão. Precisa trabalhar, não tem tempo para esse tipo de frescura não”

O que acolhe: Não se culpe por se sentir assim. A depressão não escolhe classe social e é um mito achar que só os mais ricos passam por isso.

4.“Nossa, nunca imaginei. Você não parece ter depressão”

O que acolhe: Pensando que a pessoa está se abrindo com você sobre o diagnóstico de depressão, mostre-se interessado e escute o que ela tem a dizer. “Como você está lidando com isso? Como descobriu?”

5.“Homem precisa sustentar a família. Depressão é coisa de homem fraco”

O que acolhe: Além de ouvir, é importante acolher e se colocar à disposição. “Não entendo exatamente como você está se sentindo agora, mas saiba que você não está sozinho nessa. Conte comigo”.

6.“Nossa, que exagero. Você acha mesmo que precisa procurar um psiquiatra?”

O que acolhe: “Você já achou o especialista? Precisa de ajuda para encontrar? Acho muito bacana a sua iniciativa de procurar um psiquiatra”.

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7.“Seu marido cometeu suicídio. Que triste? Você não tinha percebido nada?”

O que acolhe: Seu marido morreu por suicídio. Que momento difícil, estou aqui se precisar. Tem algo que eu possa fazer por você?

Precisa de ajuda? Baixe gratuitamente o Guia no site do movimento.