Depois da crise de 2009, quando o número de indústrias moveleiras que exportavam baixou de 40 para 15, o setor se recuperou, voltou a conquistar mercados e projeta novos investimentos.
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Um exemplo da pujança do setor vem da Mercomóveis, feira realizada em agosto e que teve faturamento de R$ 220 milhões, segundo o coordenador Nivaldo Lazaron Junior. É um crescimento de 50% em relação à edição anterior. A empresa de Lazaron, a Enele, fechou contratos com Chile, Colômbia e Peru.
Um dos fatores de crescimento é a diversidade de produtos. A Sonetto Móveis aposta em itens de baixo custo e já exporta 30% da produção, que representam 70 mil cadeiras e 12 mil mesas por mês. A empresa, de Chapecó, embarca oito contêineres por mês para oito países da África e América Latina. O aumento da produção, em 2012, será de 30%, conforme o diretor da Sonetto, Ilseo Rafaeli.
A móveis Verona, também de Chapecó, que já teve dezenas de produtos em novelas, fechou contratos de exportação para Canadá, EUA e China. A Móveis Henn, de Mondaí, é uma das maiores empregadoras do setor no Estado, com 1,2 mil funcionários. A produção de 70 mil peças por mês, numa unidade de 50 mil metros quadrados, atende ao mercado interno e países em quatro continentes.
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A Serpil, de Pinhalzinho, fechou R$ 1 milhão em contratos na Mercomóveis e deve ter crescimento de 30% em 2012, segundo o gerente comercial, Anderson Simão. A empresa tem cinco fábricas na unidade de Pinhalzinho, que produz móveis, chapas, pinus, estofados e colchões. Recentemente, a empresa inaugurou uma filial em São João do Polêsine (RS).
Investimento em tecnologia
Simão diz que o investimento em tecnologia vem dando resultado, pois somente a aquisição de uma máquina, que proporciona um aspecto escovado nos móveis, dobrou as vendas. A empresa exporta um contêiner por mês para o Reino Unido, mas há perspectiva de novos mercados na América do Sul, Espanha e Estados Unidos.
A Serpil espera crescer até 40% em 2013. Para isso, investe numa nova linha de móveis, a Denken, com foco nas classes A e B. Simão afirma que a retomada do crescimento se deve à melhora na tecnologia, profissionalização da gestão e a retomada do mercado interno.
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A Serpil espera crescer até 40% em 2013 e, para isso, investe numa nova linha de móveis, denominada Denken, com foco nas classes A e B. Simão afirma que a retomada do crescimento se deve á melhora na tecnologia, profissionalização da gestão e a retomada do mercado interno.