Dois acidentes de trânsito que causaram três mortes cada e muita comoção no Vale do Itajaí passaram por julgamento neste começo de semana em Gaspar. Os casos ocorreram em 2007 e 2009 e ambos os motoristas foram levados ao júri popular, mas receberam penas diferentes.
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No caso de 2007, envolvendo o advogado Eduardo Hirt, de 33 anos, ele foi condenado a sete anos de prisão por homicídio com dolo eventual. Dez anos atrás, Hirt, que na época era estudante universitário, foi preso em flagrante ao provocar um acidente na BR-470 em Gaspar que provocou três mortes. Ele estava alcoolizado e teria invadido a pista contrária. Em julgamento ontem, em Gaspar, ele foi julgado culpado com dolo eventual por ter assumido o risco ao ingerir bebida alcoólica. A defesa de Hirt deve recorrer da decisão.
Outro julgamento de um acidente semelhante ocorreu na segunda-feira, também em Gaspar. João Francisco Batistoli foi à júri popular acusado de homicídio por um acidente de trânsito na rodovia Jorge Lacerda em dezembro de 2009. À época, Batistoli tinha 33 anos e dirigia um Fiorino que bateu de frente contra um Voyage. O carona da Fiorino morreu no local, assim como o casal que estava no Voyage. As duas filhas do casal, que estavam no banco de trás, ficaram feridas.
João Francisco Batistoli foi julgado condenado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) com pena de quatro anos em regime aberto. Segundo o advogado da defesa, Jeremias Felsky, a pena ainda deve ser reduzida para três anos e quatro meses pois o crime de lesão corporal já prescreveu. Segundo Felsky, o júri entendeu a tese da defesa de que o acidente ocorreu por imprudência e que não foi comprovado que o homem estava alcoolizado pois o laudo era inconclusivo.
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