Ainda se acostumando com a fama de “heróis”, os funcionários da Transol que ajudaram a pequena Nicolly e sua mãe Paloma Ribeiro da Cunha, 21, a chegar no Hospital Infantil na última terça-feira, finalmente puderam se reencontrar. Faltaram palavras para Paloma agradecer aos motoristas Tiago Albino, Ademilson Antunes Chaves e ao fiscal Pedro Valdeci dos Santos. Os três foram até a casa da família, no Morro do Quilombo, na Capital, na manhã desta quinta-feira.
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Nicolly ainda não consegue entender o que aconteceu, mas quando crescer com certeza vai ouvir falar dos homens que ajudaram a salvar sua vida. Mais tranquila com a criança em casa, a jovem mãe mal lembrava do rosto dos funcionários, de tão nervosa que estava:
– O que lembro é de quando entrei no primeiro ônibus, dirigido pelo Tiago, que ele ficava apressando os outros passageiros para chegarmos logo – conta Paloma.
O sorriso de Nicolly foi a melhor recompensa para os homens. No começo, ficou um pouco tímida com a presença deles, mas logo se soltou e aceitou o carinho de seus heróis.
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Paloma mora há menos de um mês em Florianópolis, com a filha e com a madrinha de Nicolly, Jessica Pontes. Mas agora já sabe que pode contar com os novos amigos. O motorista Tiago comenta que ver a menina bem é o mais importante:
– Muito bom ver ela assim, recuperada. Já avisamos para a Paloma que se ela precisar de alguma coisa, pode contar com a gente. Se for preciso, fazemos uma vaquinha com os colegas – confortou Tiago.
Assim que a matéria foi postada nos sites dos jornais Hora de Santa Catarina, Diário Catarinense e nas redes sociais, centenas de leitores elogiaram a atitude dos homens, mas também manifestaram a preocupação da empresa puni-los por desviar a rota. Ao contrário disso, os funcionários contaram que a Transol enviou mensagens elogiando a ação.
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