A Polícia Civil ouviu o motorista de aplicativo que teria tentado dopar uma jovem durante uma corrida em Florianópolis. De acordo com o delegado Luis Felipe Fuentes, que investiga o caso, ele negou as acusações.
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Conforme o delegado, o homem disse que não fez “qualquer ato inadequado”. Segundo a denúncia da jovem, ela teria visto o condutor soltar um gás por baixo do banco durante a corrida. Ela também prestou novo depoimento à Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami).
Em entrevista ao g1, a passageira de 19 anos disse que seguia para o trabalho quando começou a se sentir tonta e se jogou do veículo. O caso ocorreu em 26 de junho.
— A gente chegou na frente da pista [rodovia], depois de ele parar para abastecer, e notei que subiu uma fumaça. Comecei a me sentir mal, meus olhos e garganta começaram a arder, fiquei tonta e falei que queria descer do carro. Duas vezes. Ele não deu bola, continuou andando, e eu me joguei — alega.
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Para a polícia, ela teria dito que não houve discussão entre eles e que não ficou ferida ao sair do carro.
— Não chegou a ficar dopada. Ela diz que sentiu o som de algum spray e pediu para descer. Que ela fez menção de abrir a porta do veículo quando estava em baixa velocidade, então o motorista deu uma parada e ela desceu — explica o delegado.
O inquérito a respeito do caso continua na Dpcami. Segundo Fuentes, agora, a “equipe vai verificar se há algum lugar onde se possa encontrar imagens” da corrida.
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