O motorista de 21 anos que atropelou e matou Ediane da Cunha Medeiros, 26 anos, disse à polícia que não viu a vítima. O homem, que não teve a identidade revelada pela Polícia Civil, prestou depoimento na tarde desta segunda-feira (12). Ele deu detalhes sobre o acidente ocorrido pouco antes das 6h de domingo.

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O motorista se apresentou à polícia acompanhado do pai e de uma advogada. Ao delegado Fernando Possamai, responsável pelo caso, ele disse que voltava de uma festa e que tinha ingerido somente um copo de bebida alcoólica.

Como afirmou não ter visto a vítima, ele seguiu o percurso sem parar para prestar socorro. Depois de dar esclarecimentos à polícia, o motorista foi liberado. O atropelamento ocorreu na contramão, em uma via com limite de velocidade estipulado em 40 km/h.

A polícia vai definir se irá tratar o caso como homicídio doloso ou acidente de trânsito, que é o homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

— Ele invadiu a calçada na contramão, isso é uma qualificadora do Código de Trânsito Brasileiro, quando a pessoa acaba invadindo a calçada e cometendo qualquer infração no trânsito, nesse caso foi um homicídio. Inclusive, ele não parou o veículo para socorrer a vítima — explicou Possamai.

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Ediane foi atingida por uma caminhonete Mitsubishi Pajero TR4 na Rua Domênico Sônego, no bairro Santa Bárbara. Ela estava a poucos metros do local de trabalho, onde atuava como vigilante, e ia completar um ano de empresa em setembro. Ela deixa um filho de cinco anos, o marido e dois enteados.

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