O motorista que transportava as chuteiras do Formosa, que sumiram antes de um jogo da equipe pelo Campeonato do Distrito Federal, no sábado, mudou a versão dada à polícia sobre o caso.

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Charles Amâncio havia dito que tinha sido roubado, dopado e mantido em cativeiro. Nesta terça-feira, porém, confessou o uso de crack na noite anterior à partida, alegando que, por estar vulnerável em função do consumo, teria sido sequestrado.

De acordo com o delegado Moisés Martins, da 12ª DP de Brasília, os investigadores não estão convencidos do cárcere privado a que o motorista teria sido submetido e continuam à procura de provas.

Na sexta-feira à noite, após deixar os jogadores no hotel, Charles teria ido a um bar, onde foi abordado por um usuário de crack, substância na qual já foi viciado. Depois de se drogar, ele teria continuado a dirigir o ônibus pela cidade atrás de mais entorpecente.

Caso a polícia confirme a hipótese de que Charles não tenha sido sequestrado, o motorista pode ser indiciado por denunciação caluniosa e apropriação indébita, crimes que, juntos, podem chegar até 12 anos de prisão.

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Segundo o Jornal Nacional, o motorista assumiu a venda das chuteiras. Sem material, o Formosa não conseguiu entrar em campo e perdeu por WO.