Um grupo de motociclistas da Grande Florianópolis realizou, na manhã deste domingo (27), um ato contra o uso de cerol, que é uma mistura de caco de vidro moído e cola, utilizada no fio das pipas, com o objetivo de cortar a pipa adversária. O ato aconteceu uma semana depois que a moradora de Biguaçu, Josiane Marques, 34 anos, morreu ao ser atingida por uma linha cortante de pipa enquanto trafegava de moto na Via Expressa, na BR-282, em São José.
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O ato foi organizado por grupos de motociclistas e comunicado para a Polícia Rodoviária Federal, Guarda Municipal e Polícia Militar.
O comboio saiu às 9h30min da Avenida Beira Mar Norte e percorreu cerca de cinco quilômetros até as margens da Via Expressa, na divisa de Florianópolis com São José, próximo ao local onde ocorreu o acidente fatal com Josiane.
— Nosso objetivo foi fazer uma homenagem a Josiane e cobrar das autoridades a regulamentação das leis que proíbem o cerol e também maior fiscalização. Nós não somos contra as pipas que fazem parte da cultura. Mas somos contra o cerol, que tira vidas – disse um dos organizadores do evento, o aposentado e presidente do Moto Clube Casão, Luiz Carlos Leodílio de Mello.
Segundo ele, 1,5 mil pessoas e 750 motos participaram do movimento.
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