Motociclistas discutem com os últimos 25 manifestantes na ponte Colombo Salles para conseguir passagem

Os motociclistas entraram em forte discussão com os últimos 25 manifestantes que ainda persistem na ponte Colombo Salles nesta quinta-feira. Por volta das 22h, os motoristas começaram a discutir exigindo passagem e, sem conseguir acordo, começaram a entrar na contramão. Um dos líderes, ainda na ponte, disse o grupo não sairá do local até as 23h.

A Polícia Militar pediu calma para ambas as partes. Os manifestantes estão na cabeceira, lado da Ilha, mantendo um cordão de isolamento.

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Às 20h15min o Governo do Estado falou em 30 mil pessoas nas ruas de Florianópolis. A PM dá o número de 20 mil pessoas.

Em Santa Catarina, 40 cidades tiveram algum tipo de manifestação, com um total, segundo o Governo, de 70 mil pessoas.

Alguns dos manifestantes que caminhavam pelo Centro teriam atirado pedaços de canos contra a sede da Prefeitura de Florianópolis, na rua Conselheiro Mafra.

Após mais de 3h seguidas com as pontes Colombo Machado Salles e Pedro Ivo Campos fechadas, o protesto em Florianópolis começou, em partes, a se dispersar. Quem estava no Ticen pulava as catracas, e não deixava outros usuários do transporte coletivo pagarem para andar nos ônibus.

O movimento novamente se dividiu em dois: um grupo, composto por membros do Movimento Passe Livre, seguiu para a Prefeitura de Florianópolis, enquanto outro caminhou na Praça XV.

Os bombeiros informaram, por volta das 20h20min, que uma pessoa caiu de uma das pontes durante os protestos. A queda teria sido de mais de seis metros, e o homem foi levado ao Hospital Celso Ramos e passa bem.

Os grupos de manifestantes fecharam, às 19h, as pontes Colombo Machado Salles e Pedro Ivo Campos. Na Pedro Ivo, um apagão tirou toda a iluminação da ponte. Os manifestantes ficaram parados em cima das pontes por cerca de 20 minutos. Em certo momento, quando a chuva apertou, o grupo que estava nas pontes cantou novamente, em coro único, o Hino Nacional.

Por volta das 19h20min, os manifestantes abriram espaço na ponte Colombo Salles para a passagem de uma ambulância.

Próximo às 18h30mn, um dos núcleos, composto pelos manifestantes partidários e membros do movimento Passe Livre, passou pela Prefeitura de Florianópolis e chegou ao Ticen, onde deu-se início a uma discussão entre estes partidaristas e um terceiro grupo que seguia no terminal.

Os manifestantes, próximo às 18h30min, chegaram a se dividir em quatro grandes grupos.

O maior grupo dos manifestantes iniciou o protesto passando pela Alesc, indo em direção à Av. Mauro Ramos, onde foram saudados pelos moradores. Na Assembléia, os participantes do protesto cantaram o Hino Nacional.

Segundos antes das 18h, os manifestantes pararam em frente ao Largo da Alfândega e fizeram a contagem regressíva para o início oficial do movimento. Anteriormente, o movimento havia se dividido em três. A PM seguiu o protesto e criou dois grupos para acompanhar o deslocamento.

Às 17h a polícia estava presente no Centro, em Florianópolis, orientando os motoristas a não circularem nas ruas próximas aos protestos.

Por volta das 17h a concentração de manifestantes era grande nos entornos do Ticen. Protestantes começaram a tomar os arredores do terminal, além das ruas em volta do Mercado Público e da rodoviária. Manifestantes com bandeiras de partidos políticos fizeram discursos em carros de som, e foram vaiados pela grande maioria.

As movimentações para os protestos desta quinta-feira no Estado começaram por volta das 16h na Capital, com alguns estudantes se reunindo na Universidade Federal de Santa Catarina para confecção de cartazes. Mesmo com as chuvas, a manifestação segue como programada.

Na terça-feira, 10 mil pessoas participaram da passeata que percorreu a Av. Mauro Ramos, a Beira-Mar Norte e teve como ápice o fechamento das pontes Colombo Salles e Pedro Ivo.

A inédita onda de insatisfação tomou conta do país e o dia 20 de junho deve se tornar um histórico para a democracia, com multidões nas principais capitais e cidades do interior. Sem líderes reconhecidos, os protestos foram convocados por diferentes grupos, movimentos e indivíduos via internet, especialmente por intermédio de perfis no Facebook.