Dois homens foram presos pela polícia do exército dentro do 62º Batalhão de Infantaria de Joinville na manhã desta quarta-feira, 5. O caso ocorreu perto do meio-dia, quando um motoboy entrou no quartel para realizar uma entrega. Segundo o tenente-coronel Reinaldo Calderaro, havia informações de que a entrega ocorreria e, por isso, o entregador e o receptador foram abordados.

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O tenente-coronel informou que não poderia dizer qual era o tipo de entorpecente e nem a quantidade, que ainda está sendo averiguado. A droga estava sendo entregue a um soldado. Agora, tanto o soldado quanto o motoboy estão presos dentro do batalhão e serão julgados por crime militar. De acordo com Calderaro, o caso será investigado e julgado pela 5ª CJM, em Curitiba, no Paraná.

— É um crime militar por ser cometido dentro de uma guarnição militar. Então, os presos estão sob custódia do batalhão e sob a justiça militar, que é federal e sediada em Curitiba. O código militar é mais restritivo, então não existe, no código legal, a insignificância da quantidade do produto: estar de posse de substância entorpecente no quartel é crime militar. Existe um rigor muito grande porque temos vidas, temos armamento, uma série de questões que tem que ser consideradas como agravantes — afirmou o comandante.

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