Após três anos ocupando as instalações de um shopping da cidade, a exposição reinventa-se e ocupa um casarão histórico centenário, o prédio da Escola Silveira de Souza, no Centro da Capital. Hoje, a estrutura atende à Educação de Jovens e Adultos e às aulas de música do projeto social Orquestra Escola.
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A partir da temática Casa Nova em 7 notas, os profissionais tiveram como desafio criar ambientes inspirados nas diferentes vertentes da música brasileira. E melhor, alguns deles ainda foram instigados a projetar espaços que possam ter continuidade após a Mostra Casa Nova. Isso porque, segundo o arquiteto Abreu Jr., curador do evento, a ideia é deixar um legado para a população.
– Temos o objetivo de comunicar tendências estéticas de arquitetura e decoração, mas também provocar outras ações positivas. Nessa linha, tivemos a preocupação com a recuperação do imóvel e alguns ambientes foram adotados por profissionais e empresas parceiras e ficarão montados depois do evento – destaca o arquiteto.
Um deles, ao entrar no pátio do casarão, à primeira vista impressiona. Na área receptiva, o ambiente externo emoldurado por duas grandes árvores, assinado pelo escritório M2 Arquitetura, de Joinville, dos arquitetos Luis Eduardo Ribeiro, Marcos Deretti Lopes e Miguel Cañas Martins, desperta o olhar pela estrutura conceitual montada para abrigar o veículo da marca apoiadora Honda Satoru.
– Com a intenção de mantê-lo posteriormente, criamos uma reinterpretação do tradicional coreto de música, onde poderão ser realizadas futuras apresentações da escola – revela Miguel.
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Segundo os arquitetos responsáveis pelo projeto, o ambiente foi inspirado nas origens japonesas da marca do veículo, tendo como referência o origami. Semelhante a um iceberg que parece brotar no meio do jardim da casa histórica, a estrutura irregular abre-se e desdobra-se em formas geométricas, como numa peça de papel sem cola ou cortes.
Na próxima quarta-feira, dia 10 de outubro, o Diário Catarinense encarta o caderno Especial Mostra Casa Nova. Não perca!
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