O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, e Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da Fórmula-1, consideraram justa a suspensão da pena à escuderia McLaren, que escapou de ficar de fora de três corridas pela boa vontade mostrada.
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Reunido nesta quarta em Paris, o Conselho Mundial da FIA suspendeu a McLaren por ter mentido aos comissários do órgão durante o Grande Prêmio da Austrália de Fórmula-1, em março, mas a pena não será aplicada de imediato. Segundo a federação, a punição entrará em vigor caso apareçam novos elementos relacionados ao caso ou se a McLaren voltar a violar as regras da Fórmula-1 nos próximos 12 meses. O Conselho Mundial levou em conta a atitude “aberta e honesta” do chefe de equipe da McLaren, Martin Whitmarsh, que expressou à FIA a “mudança de cultura” ocorrida na organização da escuderia.
Mosley negou que a McLaren tenha escapado de ser punida e lembrou que a escuderia perdeu os pontos obtidos pelo inglês Lewis Hamilton pelo incidente em Melbourne. Além disso, ele considerou que as alegações apresentadas por Whitmarsh “foram francas e causaram boa impressão”.
– A McLaren mostrou uma mudança radical de atitude, não tem nada a ver com o que passou antes – comentou o presidente da FIA em referência à multa de 100 milhões de euros imposta há dois anos por ter espionado a Ferrari.
O dirigente se mostrou favorável a “esquecer” o incidente, mas lembrou que a McLaren está sob vigilância durante os próximos 12 meses.
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Por sua vez, Ecclestone afirmou que a McLaren recebeu uma advertência.
– Eles precisavam disso – comentou.
Confira gráfico sobre as mudanças nos carros:
