Era por volta de 16h desta quarta-feira, feriado de Finados, quando a Catedral Metropolitana de Florianópolis, que fica no coração da Capital de Santa Catarina, foi tomada por uma legião de “mortos-vivos”. Com gritos e gemidos, pele escorrida e muito sangue, tacos e machados nas mãos, eles subiram as escadarias da igreja para… posar para foto! A galera, que de morta não tinha nada, participava da Zombie Walk Floripa 2016.
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De acordo com a organização do evento, cerca de 800 pessoas percorreram as ruas centrais da cidade no maior estilo Walking Dead (seriado americano sobre zumbis). As fantasias eram variadas. De enfermeira com a pele do rosto sendo aberta por um zíper, a chapeuzinho vermelho zumbi. Mas a maioria optou por roupas rasgadas e muita maquiagem com tinta vermelha. No local, os visitantes também podiam ser maquiados por profissionais.
Até o Super Mario bateu as botas, virou zumbi e estava por lá. O estudante Matheus Ravaiolli, de 17 anos, usa pela segunda vez a fantasia do personagem dos games para o evento, que participa todos os anos com um grupo de amigos. Segundo o organizador do Zombie Walk, Shigeharu Tsukamoto, desde 2007 que o encontro é realizado em Floripa.
— Mas há uns três anos que ele se tornou mais forte. Desta vez decidimos deixar um pouco mais profissional, com uma praça de alimentação com food trucks, para famílias com crianças participarem — explicou Shigeharu.
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A concentração para a caminhada ocorreu no Largo da Alfândega, e o grupo passou pela região da Catedral e Praça XV de Novembro, Rua Tenente Silveira, desceu pela Rua Sete de Setembro, e voltou ao Largo, onde ocorreram desfiles dos participantes zumbis.
Preparação de cinco horas
A jovem Marcella Betiolo, 25, é tão fã do estilo que virou maquiadora artística e hoje é profissional da área. Ela era, de fato, uma das mais assustadoras, com um vestido roxo rasgado e uma maquiagem que a deixou irreconhecível. Começou a sua obra de arte durante a manhã e só ficou pronta às 14h: foram cinco horas de maquiagem para participar do evento.
— Eu adoro. Eu espero o ano inteiro pela Zombie Walk — contou.
Mas nem só de horror vive uma caminhada zumbi. Foi possível encontrar coisas fofinhas como o pequeno João Felipe da Rosa Neves, de apenas um ano e oito meses, que participou da caminhada com o pai, o motorista Guilherme Neves, 24, e da mãe, Alice Rocha, 22. O bebê estava com uma roupa de esqueleto.
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— Essa é a primeira vez que participamos aqui em Floripa, mas já tinha ido em Blumenau. Gosto deste estilo de cultura pop — disse Alice.
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