Incêndios florestais que devastam o Chile, especialmente na região costeira de Valparaíso, deixaram pelo menos 64 mortos e destruíram mais de 1 mil casas, segundo informações do presidente Gabriel Boric divulgadas neste domingo (4). O presidente disse que os números ainda crescerão “significativamente” nas próximas horas, e as autoridades afirmam que a tragédia é a pior desde o forte terremoto de 2010, que deixou 500 mortos no país. As informações são do g1.
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Bombeiros, soldados e brigadistas lutam para apagar vários incêndios no centro e no sul do país. A maior parte do fogo estava se espalhando na região costeira de Valparaíso, onde vivem quase um milhão de pessoas, e onde ficam a sede do Congresso e um dos principais portos do país.
“Estamos juntos, todos nós, combatendo a emergência. A prioridade é salvar vidas”, disse Boric em mensagem à nação. O presidente manteve o toque de recolher e disse que irá reforçar a presença militar nas áreas mais afetadas.
Além de Valparaíso, o fogo estava ativo nas regiões centrais de O’Higgins, Maule e Ñuble e na região sul de La Araucanía.
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Boric disse que havia decretado um período de luto nacional de dois dias a partir de segunda-feira (5) “porque todo o Chile está sofrendo e chorando nossos mortos”.
O incêndio também forçou o fechamento da refinaria Aconcágua, a segunda maior do país, localizada a cerca de 15 quilômetros ao norte da cidade costeira de Viña del Mar, que foi fortemente afetada pelos incêndios.
A ministra do Interior do Chile, Carolina Tohá, disse no sábado (3) que 92 incêndios florestais estavam ocorrendo no centro e no sul do país, onde as temperaturas foram anormalmente altas esta semana.
*Com informações da Agência Estado.
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