Pelo menos 475 pessoas morreram e 379 são consideradas desaparecidas após a passagem do tufão Bopha, o mais violento do ano, pelo sul das Filipinas, anunciaram as Forças Armadas do país.

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Os serviços de emergência localizaram 258 cadáveres na costa leste da ilha de Mindanao e 191 na região das cidades de New Bataan e Monkayo, uma área montanhosa com muitas minas de ouro e propícia às avalanches, informou o general Bernardo Ariel, que coordena os trabalhos de resgate.

Outras 17 pessoas morreram na ilha de Mindanao e nove em outras ilhas do arquipélago. O tufão Bopha entrou nas Filipinas na terça-feira à noite pelo leste de Mindanao, com ventos de até 210 km/h e fortes chuvas, que provocaram avalanches e inundações em uma área de 700 km.

Nesta quinta-feira, a prioridade do governo era a busca das 379 pessoas desaparecidas e a construção de abrigos para os 179 mil filipinos que ficaram desabrigados, afirmou o diretor da Defesa Civil Benito Ramos.

– Não há limite de tempo. Levará o tempo necessário – disse Ramos.

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O governo filipino pediu a ajuda da Organização Internacional para as Migrações (OIM), com sede na Suíça, para a construção de abrigos temporários. Muitas vítimas do tufão em Mindanao eram migrantes pobres atraídos pela febre do ouro nas cidades de New Bataan e Monkayo.