O novo boletim epidemiológico divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) traz dados atualizados sobre a situação da dengue em Santa Catarina. De 1° de janeiro a 18 de setembro de 2023, o Estado registrou 97 mortes confirmadas pela doença. O número é maior que o registrado em todo o ano passado. Em 2022, foram 90 mortes por dengue em Santa Catarina.

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No Estado, 236 municípios tiveram registros de focos do mosquito Aedes aegypti, sendo que 152 são considerados infestados. Já 59 municípios catarinenses não tem registro de focos do transmissor da dengue, chikungunya e Zika.

Ainda conforme o boletim, o Estado confirmou 113.963 casos de dengue, de um total de 232.341 notificações. Já de chikungunya, foram 45 confirmados, de 807 notificações. De Zika, nenhuma das 202 suspeitas foi confirmada.

Casos de dengue aumentaram entre 2022 e 2023

Em comparação com o mesmo período de 2022, houve um aumento de 76,02% no número de notificações: no ano passado, foram 131.994 suspeitas, contra 232.341 em 2023.

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O número de casos confirmados também aumentou: o crescimento foi de 36,83% em comparação ao mesmo período do ano passado (83.290 em 2022 contra 113.963 casos de dengue em 2023).

Epidemia de dengue

Do total de casos confirmados até o dia 18 de setembro (113.963), 104.389 são autóctones, ou seja, a transmissão acontece dentro do Estado. Estes casos estão distribuídos em 128 municípios. Destes, 37 atingiram o nível de epidemia.

Segundo a Dive, uma epidemia se caracteriza pela relação entre o número de casos confirmados e de habitantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o nível de transmissão epidêmico quando a taxa de incidência é maior que 300 casos de dengue por 100 mil habitantes.

Municípios com maior incidência

Joinville, no Norte do Estado, é o município com maior incidência de casos de dengue. São 42.208 casos confirmados na cidade. Em seguida vem Palhoça, na Grande Florianópolis, com 11.650 confirmados.

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Sinais e sintomas da dengue

Os sintomas da dengue incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Náuseas e vômitos também podem ocorrer. A Dive orienta procurar atendimento assim que apresentar sinais ou sintomas.

A hidratação intensa é uma das principais medidas de manejo na dengue, desde o momento de espera pelo atendimento.

O controle do Aedes aegypti ainda é a melhor estratégia para evitar a transmissão de dengue, febre de chikungunya e Zika vírus. Entre as estratégias, estão a vistoria da casa e ambiente de trabalho, pelo menos uma vez por mês e a eliminação de locais com água parada.

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