A trágica expedição comandada pelo explorador britânico John Franklin, que se perdeu em 1845 quando buscava uma rota polar entre o Atlântico e o Pacífico, será o fio condutor de uma exposição organizada em Londres com objetos resgatados e fotos.
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A exposição, no Museu Nacional da Marinha, começará no dia 14 de julho e irá até janeiro de 2018 com foco sobre o mistério centenário envolvendo a viagem iniciada por Franklin em 19 de maio de 1845.
O explorador, que partiu com 128 tripulantes em dois navios, foi visto pela última vez em julho de 1845.
Os navios, o HMS Erebus e o HMS Terror, afundaram no Ártico e só reapareceram em 2014 e 2016, respectivamente.
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O destino dos navios permaneceu um mistério por 15 anos, até um barco contratado pela viúva de Franklin encontrar uma mensagem na ilha do Rei William, no extremo norte do Canadá, que dizia que seu marido e 23 membros de sua tripulação morreram no dia 11 de junho de 1847, em circunstâncias não especificadas.
Os 105 tripulantes que restaram seguiram a pé, mas diante da falta de suprimentos, também não conseguiram sobreviver.
Um grupo de pesquisadores canadenses encontrou na década de 1980, na região da ilha de Beechey, elementos da expedição que revelaram que os tripulantes morreram de frio, fome ou intoxicação por metais da comida enlatada. Havia também sinais de canibalismo.
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* AFP