O caso que começou com uma discussão banal entre jovens e terminou com uma morte em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, foi esclarecido pela polícia nesta quinta-feira (9). A investigação intitulada “Irmãos Reis” trata do homicídio de Diorgenes Reis, de 23 anos, e da tentativa de homicídio de Jhonifer Reis, de 27 anos. Os dois foram alvos de disparos de arma de fogo no dia 10 de dezembro de 2022.
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A dupla estava em frente a um bar no bairro Efapi e havia se envolvido em uma discussão com outras pessoas por motivo banal quando um homem de 23 anos, amigo do outro grupo, se aproximou. Segundo o delegado Vagner Papini, da Divisão de Investigação Criminal (DIC), os três trocaram poucas palavras antes do autor do crime sacar uma pistola.
Cada um dos irmãos foi alvejado por dois tiros, sendo que Jhonifer foi atingido na coluna cervical, mas até o momento não apresentou sequelas. Os disparos contra Diorgenes acertaram o abdômen da vítima, que morreu no hospital 21 dias depois por conta dos ferimentos provocados pelo tiro.
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Ainda conforme o delegado, o autor dos crimes confessou ter efetuado os disparos de arma de fogo no primeiro interrogatório feito pela polícia, no dia 21 de dezembro – antes da morte da Diorgenes. Ele afirmou que teria se livrado da arma do crime e não possuía nenhuma passagem policial.
— Ele nos revelou que sim, tinha efetuado os disparos e que recentemente tinha adquirido uma pistola .380 e na ocasião estava armado. Mas, ele não soube explicar porque estava armado — afirmou Papini.
O homem ainda relatou que havia combinado de se encontrar com os amigos e que, quando chegou ao local, percebeu que eles estavam envolvidos em uma briga com os irmãos Reis. Também afirmou que antes de ir até o bar já tinha se envolvido em uma outra discussão com a ex-companheira, de quem estava se separando.
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Durante a investigação, o autor tentou alegar legítima defesa, mas as imagens de câmera de segurança refutam essa versão da história.
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O homem foi indiciado por dois crimes, homicídio e tentativa de homicídio, e responde em liberdade. O delegado afirma que, neste caso, não há elementos suficientes para uma prisão preventiva e que ele não apresenta risco à sociedade apesar dos crimes cometidos.
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