A morte do vereador Marcelino Chiarello completa um ano nesta quarta-feira e ainda não foi esclarecido se foi suicídio ou homicídio. Para marcar a data, será realizada uma celebração, às 10h30min, na Escola Pedro Maciel, em Chapecó, onde o vereador dava aulas. Às 17h30min, acontece outro ato, em frente à Câmara Municipal de Vereadores.
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Depois de três meses de investigação, a Polícia Civil de Chapecó encerrou o inquérito de forma inconclusiva, principalmente devido a laudos contraditórios do Instituto Geral de Perícias. Em virtude da comoção que o caso causou na cidade, o Ministério Público decidiu dar prosseguimento às investigações. Para isso, pediu auxílio para a Polícia Federal. Em julho, o corpo foi exumado e mandado para nova perícia no Centro Médico Legal da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto-SP.
O delegado da Polícia Federal, Oscar Biffi, disse que solicitou uma prorrogação por 30 dias para a conclusão dos exames, que vence na próxima semana. Ele deve pedir nova prorrogação. O Ministério Público informou que não vai se manifestar enquanto não receber as informações da Polícia Federal.
A viúva de Chiarello, Dione Chiarello, afirmou que vai participar dos atos desta quarta-feira mas prefere não dar entrevista. Mesmo assim, durante a conversa, desabafou:
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– É um ano de indignação, perdi um marido, um pai de família, a gente quer justiça- declarou.