Há 15 anos, no dia 20 de abril de 2008, Adelir Antônio de Carli iniciava uma viagem de balão em Paranaguá (PR) para chegar em Dourados (MS). Ele ficou conhecido como “padre do balão” e morreu aos 41 anos durante a “aventura”. À época, São Francisco do Sul foi foco das buscas, já que bexigas foram encontradas no mar próximo à cidade.
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Na região, a operação de resgate do padre mobilizou um navio da Marinha, um rebocador de apoio marítimo, dois barcos de pesca, cinco lanchas, 1 jet sky e aerononaves da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Polícia Militar. Por terra, os bombeiros contaram com um cão farejador. Apesar disso, ele não foi localizado em Santa Catarina.
O último contato aconteceu por volta das 21h ainda do dia 20, quando o padre avisou que estava pousando no mar, a cerca de 15 quilômetros a leste das Ilhas Tamboretes, a cinco quilômetros da costa da Ilha de São Francisco do Sul.
Na madrugada do dia seguinte, as buscas chegaram a se concentrar em Penha após um empresário da cidade localizou os destroços do equipamento – balões e cabos – entre a Ponta da Vigia e a Praia Vermelha. O Corpo de Bombeiros e a Capitania dos Portos foram notificados.
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Conforme informações do G1 PR, ele era um paraquedista experiente e tinha como objetivo voar a bordo de balões de gás hélio como uma forma de chamar a atenção e arrecadar dinheiro para financiar as obras de uma espécie de hotel para caminhoneiros, um espaço de descanso para motoristas que passavam pela cidade portuária.
Os restos mortais de Adelir foram encontrados meses depois, no mar, no estado do Rio de Janeiro.
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