O inquérito policial sobre a morte de um marinheiro em uma embarcação de pesca que naufragou na praia do Pântano do Sul, em Florianópolis, na semana passada segue em andamento. De acordo com o delegado Abel Bovi, a próxima etapa da investigação depende da confirmação da causa da morte de João Carlos dos Santos Leal, de 52 anos.

Continua depois da publicidade

Saiba como receber notícias do NSC Total no WhatsApp

O corpo da vítima ainda deve ser analisado pela Polícia Científica para confirmar o que levou o marinheiro à morte e um laudo sobre o óbito precisa ser entregue aos investigadores da Polícia Civil. Segundo o delegado responsável pelo caso, não há previsão para que o documento seja finalizado.

O fato de o barco ter afundado não é objeto de investigação da Polícia Civil por si só. O que está sendo apurado é a morte do marinheiro, que ainda não está esclarecida, de acordo com o delegado. Se a causa do óbito estiver relacionada com o naufrágio, então o contexto da submersão da embarcação será investigado.

Veja o que se sabe sobre a ocorrência até o momento:

Continua depois da publicidade

Naufrágio no litoral da Capital

Por volta das 6h45min da quinta-feira passada (22), um barco pesqueiro com mais de 20 tripulantes homens afundou no litoral sul da Capital, entre as praias do Pântano do Sul e Lagoinha do Leste.

De acordo com os relatos recebidos pela Civil, o naufrágio aconteceu de forma repentina e sem causa aparente.

Quando os socorristas chegaram ao local, as vítimas já tinham recebido ajuda de outra embarcação que passou pelo local. Um dos homens morreu, aparentemente afogado, e foi resgatado do mar e levado para a faixa de areia pela equipe do Arcanjo. Outros ocupantes da embarcação ficaram ilesos.

Morte do marinheiro

O pescador João Carlos dos Santos Leal, de 52 anos, morreu durante o naufrágio da embarcação, mas a causa do óbito ainda não foi esclarecida. Entre as hipóteses da polícia estão afogamento por conta da submersão do barco ou um mal súbito.

Continua depois da publicidade

Em depoimento à polícia, o irmão da vítima relatou que “do nada” João apareceu boiando de bruços quando a embarcação estava afundando repentinamente.

Dependendo do relatório da autópsia da Polícia Científica, o naufrágio poderá ser investigado por estar relacionado com a morte. Não há previsão para repasse do laudo para os investigadores, segundo Bovi, pois é de competência de outra polícia e depende da demanda do setor.

Barco de pesca

O barco que afundou era utilizado para pesca. Segundo os socorristas que atenderam a ocorrência, a embarcação tinha cerca de 25 metros de comprimento e partiu de Itajaí.

O delegado responsável pelo caso confirmou que o barco estava regularizado e cadastrado junto à Marinha do Brasil. O órgão nacional ainda deve ser comunicado formalmente pelas autoridades policiais sobre o naufrágio.

Continua depois da publicidade