A morte da ícone sertaneja Marília Mendonça em um acidente de avião, na tarde desta sexta-feira (5), comoveu não apenas milhares de fãs e a imprensa brasileira, como ganhou repercussão mundial em grandes jornais. 

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Publicações como do The New York Times, El País e Daily Mail registraram a morte da cantora e a trajetória dela no meio musical. É unânime entre eles que Maríia foi disruptiva e empoderada enquanto estava em vida.

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Todos destacaram a pouco idade e a força da cantora no cenário nacional. 

O The New York Times, dos Estados Unidos, chegou a chamar a artista de “The Queen of Suffering” — em português, “A Rainha da Sofrência”. O jornal destacou o estímulo de Marília ao empoderamento feminino e a postura combativa ao incentivar mulheres a rejeitar “relacionamentos maus e abusivos”. 

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O jornal argentino Clarín lembrou do “feminejo”, estilo musical que rompeu com um lugar “dominado apenas por homens”. O El País, da Espanha, afirmou que a cantora era um dos maiores nomes da música brasileira e o francês Le Parisien enfatizou a ligação de Marília com Neymar e declarou que, apesar de nova, ela tinha a “aura” do país.

O britânico Daily Mail lembrou a vitória de Marília Mendonça no Grammy Latino de 2019 e lamentou que a jovem de 26 anos deixou um filho, Léo, de um ano e 10 meses. 

EL PAÍS | Disse que a cantora, compositora e instrumentista era um dos nomes de maior repercussão e influência da música brasileira. O jornal descreve ainda o sertanejo como “um estilo que triunfa o Brasil, principalmente no interior” e chega a destacar a expressão “feminejo” — vertente do gênero que valoriza e celebra o empoderamento feminino.
EL PAÍS | Disse que a cantora, compositora e instrumentista era um dos nomes de maior repercussão e influência da música brasileira. O jornal descreve ainda o sertanejo como “um estilo que triunfa o Brasil, principalmente no interior” e chega a destacar a expressão “feminejo” — vertente do gênero que valoriza e celebra o empoderamento feminino. – (Foto: El País, Reprodução)
THE NEW YORK TIMES | “The Queen of Suffering”. É assim que o The New York Times, dos Estados Unidos, se refere a Marília Mendonça na notícia publicada sobre a morte da artista. Os norte-americanos destacam que a cantora conquistou uma legião de fãs ao abordar o empoderamento feminino e estimular mulheres a rejeitar “relacionamentos maus e abusivos”. O NYT destaca, ainda, a vitória de Marília Mendonça no Grammy Latino em 2019 com o álbum “Em todos os cantos”.
THE NEW YORK TIMES | “The Queen of Suffering”. É assim que o The New York Times, dos Estados Unidos, se refere a Marília Mendonça na notícia publicada sobre a morte da artista. Os norte-americanos destacam que a cantora conquistou uma legião de fãs ao abordar o empoderamento feminino e estimular mulheres a rejeitar “relacionamentos maus e abusivos”. O NYT destaca, ainda, a vitória de Marília Mendonça no Grammy Latino em 2019 com o álbum “Em todos os cantos”. – (Foto: The New York Times, Reprodução)
CLARÍN | Principal periódico argentino, o Clarín também destacou a presença de Marília Mendonça no “feminejo” e escreveu que as canções dela conquistaram o Brasil “por letras e melodias intensas e românticas”. Assim como outros veículos de comunicação no mundo, os argentinos também citam a explosão de Marília em um estilo musical “dominado apenas por homens”.
CLARÍN | Principal periódico argentino, o Clarín também destacou a presença de Marília Mendonça no “feminejo” e escreveu que as canções dela conquistaram o Brasil “por letras e melodias intensas e românticas”. Assim como outros veículos de comunicação no mundo, os argentinos também citam a explosão de Marília em um estilo musical “dominado apenas por homens”. – (Foto: Clarín, Reprodução)
DAILY MAIL | O jornal inglês lembrou a vitória de Marília Mendonça no Grammy Latino de 2019 e lamentou que a jovem de 26 anos deixa um filho, Léo, de um ano e 10 meses. Os britânicos ainda destacaram no texto que, de acordo com o Spotify, a cantora foi a mais ouvida no Brasil nos últimos dois anos.
DAILY MAIL | O jornal inglês lembrou a vitória de Marília Mendonça no Grammy Latino de 2019 e lamentou que a jovem de 26 anos deixa um filho, Léo, de um ano e 10 meses. Os britânicos ainda destacaram no texto que, de acordo com o Spotify, a cantora foi a mais ouvida no Brasil nos últimos dois anos. – (Foto: Daily Mail, Reprodução)
LE PARISIEN | O francês Le Parisien destacou no título que “cantora brasileira amiga de Neymar morre em acidente de avião”. O jogador — que chegou a tuitar nesta sexta-feira dizendo se recusar a acreditar na morte de Marília Mendonça — vive em Paris e joga no principal time da cidade, o PSG. O Le Parisien cita o sertanejo como “ultrapopular no Brasil” e diz que ela jovem, mas já tinha “aura” no país.
LE PARISIEN | O francês Le Parisien destacou no título que “cantora brasileira amiga de Neymar morre em acidente de avião”. O jogador — que chegou a tuitar nesta sexta-feira dizendo se recusar a acreditar na morte de Marília Mendonça — vive em Paris e joga no principal time da cidade, o PSG. O Le Parisien cita o sertanejo como “ultrapopular no Brasil” e diz que ela jovem, mas já tinha “aura” no país. – (Foto: Le Parisien, Reprodução)

Relembre acidente

A cantora Marília Mendonça morreu depois de o avião em que estava cair em uma área perto de uma cachoeira em Piedade de Caratinga, Minas Gerais, nesta sexta-feira (5). Além da cantora, outras quatro pessoas também estavam na aeronave. Todas morreram.

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A artista estava indo para a cidade do interior para fazer um show à noite. As causas do acidente ainda são desconhecidas, mas a Cemig (companhia elétrica do estado) confirmou que o avião colidiu contra cabos de energia elétrica. 

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Ela deixa um filho de um ano e 10 meses, o pequeno Léo. Ele nasceu em 16 de dezembro de 2019, fruto da relação da artista com o cantor e compositor Murillo Huff.

Quem era Marília Mendonça

Marília Dias Mendonça nasceu no dia 22 de julho de 1995, em Cristianópolis, no interior de Goiás. Teve o primeiro contato com a música na igreja. Começou a compor ainda aos 12 anos, e antes de fazer sucesso como cantora, teve sucessos cantados por artistas como João Neto e Frederico e Henrique e Juliano.

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Foi com o lançamento de seu álbum, em 2016, que ela ganhou destaque na música nacional, principalmente com a faixa “Infiel”, que foi um dos seus maiores sucessos. Também foi nessa época que ela ficou conhecida como “Rainha da Sofrência”. Em 2017, recebeu indicação ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Sertaneja.

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