O Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, confirmou nesta terça-feira (24) a morte de mais uma pessoa após comer um bolo em uma confraternização familiar. As vítimas consumiram o alimento durante o café da tarde na última segunda-feira (23). A Polícia Civil investiga o caso. Com informações do g1. 

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De acordo com a Polícia Civil, sete pessoas da mesma família estavam reunidas em uma casa, quando começaram a passar mal. Apenas uma das pessoas não teria comido o bolo. A mulher que preparou o alimento, em Arroio do Sal e levou para Torres, o consumiu e é uma das hospitalizadas.

Até a noite de terça-feira, duas pessoas da mesma família estavam hospitalizadas e uma havia recebido alta. Entre as pessoas internadas, que não tiveram suas identidades divulgadas, há uma criança de 10 anos, conforme o delegado Marcos Vinícius Veloso, responsável pelo caso. A outra é a mulher que fez o bolo. 

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As vítimas foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43, e Neusa Denise da Silva dos Anjos, 65. 

Segundo o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes de Torres, Maida e Tatiana tiveram parada cardiorrespiratória. Neusa teve como causa da morte “choque pós intoxicação alimentar”. 

O que falta saber? 

A Polícia Civil investiga a causa da morte dos familiares. Na casa da mulher que fez o alimento foram encontrados vários produtos vencidos. Ao que tudo indica, a farinha que ela usou também estava fora de validade. 

— Tem a hipótese de ter ocorrido uma intoxicação alimentar, pela ingestão desses alimentos vencidos. A gente não descarta que pode ter ocorrido alguma espécie de envenenamento — detalha o delegado. 

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Os corpos foram encaminhados para necropsia no Instituto-Geral de Perícias (IGP), órgão responsável por atestar a causa da morte. Os alimentos consumidos pela família foram recolhidos e também vão passar por perícia.

Corpo de ex-marido será exumado 

 O ex-marido da mulher que fez o bolo morreu em setembro por intoxicação alimentar. Na época, a morte foi dada como natural e não foi investigada pela polícia. Agora, entretanto, a polícia abriu inquérito sobre o caso e pediu a exumação do corpo.

— Como tivemos ciência hoje desse fato, instauramos um inquérito policial e vamos exumar o corpo deste senhor para verificar se houve envenenamento também — disse o delegado Marcos Vinícius Veloso.

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