Depois que um macaco bugio foi achado morto em Morro da Fumaça, no Sul catarinense, na sexta-feira passada (5), equipes da Vigilância Epidemiológica e da Gerência Regional de Saúde investigam se o óbito foi causado por febre amarela.

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Na última quinta-feira (4) a primeira morte de macaco causada pela doença no estado foi confirmada pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina(Dive-SC). O animal da espécie bugio foi achado em Garuva, no Norte.

Os macacos não são transmissores da doença, como explica o gerente regional de Saúde, Fernando de Faveri.

– A maioria das vezes o primeiro a ser afetado é o macaco, então ele é o nosso principal alerta. Quando se encontra um macaco morto pedimos para que toda a população nos informem as unidades de saúde para que nossas equipes de entomologia, junto com os veterinários possam fazer as análises – afirmou.

A primeira morte por febre amarela no estado foi confirmada pela Dive em 28 de março. A vítima era um homem de 36 anos que não havia se vacinado e morava em Joinville.

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O primata do Sul do Estado, foi achado na localidade de Linha Frasson. As amostras de material genético coletadas na manhã de sábado foram levadas para o Laboratório de Saúde Pública (Lacen), em Florianópolis, de onde devem ser encaminhadas ao Laboratório da Fiocruz, no Paraná. O resultado deve ser divulgado em 30 dias.

A Dive reforça devem tomar a vacina pessoas acima dos 9 meses de idade. A proteção contra a doença se estende para toda a vida.

Quem ainda não foi imunizado por procurar uma sala de vacina para receber a dose gratuitamente. Uma campanha de vacinação contra a doença vai até 20 de abril. Os locais de vacinação no estado estão disponíveis no site da Dive.

*Com apoio da NSC TV