A morte do jovem Brian Grandi, 20 anos, será investigada como homicídio culposo pela Polícia Civil de Santa Catarina. A suspeita é que ele passava pela ponte pênsil entre Passo de Torres (SC) e Torres (RS) que caiu na madrugada de segunda-feira (20). O corpo foi achado nesta quinta-feira (23).
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Segundo o delegado de Passo de Torres, Maurício Pretto, a confirmação da morte levou a investigação a incluir o homicídio culposo no inquérito. O objetivo é apontar um possível culpado para a queda. O caso é apurado desde segunda e uma perícia já foi feita na estrutura.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul também apura o caso. Em entrevista a GZH, o delegado Marcos Vinicius Muniz Veloso, disse que a princípio também seguirá essa linha de investigação.
A investigação catarinense apura a superlotação na ponte, a ação das pessoas flagradas balançando a estrutura em um vídeo e o estado da ponte. Uma análise inicial apontou que a estrutura estava enferrujada.
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O delegado Pretto ainda espera a conclusão de laudos do Instituto Geral de Perícias (IGP) e do Instituto Médico Legal (IML) para concluir o inquérito.
Relembre o caso
A queda da ponte pênsil que separa Santa Catarina do Rio Grande do Sul na noite de segunda-feira provocou pânico nas dezenas de pessoas que passavam pelo local.
O acidente ocorreu por volta das 2h da manhã quando cerca de 50 moradores passavam pelo local após uma festa de Carnaval do lado catarinense. Segundo autoridades de SC e do RS, a ponte tinha capacidade máxima de 20 pessoas e uma placa informava sobre isso.
A ponte exclusiva para pedestres fica sobre o rio Mampituba e separa as cidades de Passo de Torres, em Santa Catarina, de Torres, no Rio Grande do Sul. A estrutura tem cerca de 100 metros de comprimento.
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