Uma idosa de 74 anos, identificada como Elza Ribeiro, foi encontrada morta dentro do próprio quarto em Camboriú, em uma casa do bairro Rio Pequeno. A história da morte aparentemente natural ganhou novos desdobramentos quando a equipe da funerária foi buscar o corpo e reparou em hematomas na boca e no pescoço da mulher. Agora, a Polícia Científica avalia se houve crime.

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A Polícia Militar foi acionada pela empresa do serviço funerário no período da tarde. Chegando ao local, conversou com os familiares. Eles contaram que voltaram para o lar para almoçar e acharam que a idosa dormia. Como ela não tinha esse hábito, um dos parentes resolveu chamá-la. Foi então que entenderam que ela estava morta.

À PM, a Polícia Científica teria dito que não foi possível constatar se houve agressão, mas o corpo foi levado para uma perícia mais minuciosa. Fotos foram feitas e relatos foram registrados no boletim de ocorrência.

Mais cedo, a PM já havia ido à mesma casa. A ligação tinha sido feita por Elza. Ela contou que um dos familiares era viciado em crack e que vendia objetos do imóvel para comprar a droga, além de ameaçá-la. Pediu, então, que os policiais o expulsassem de lá. Como não houve agressão ou alguma situação recente para configurar flagrante, a PM não teve o que fazer, apenas orientou sobre o direito de solicitar medida protetiva, contou a corporação.

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Quando o laudo da Polícia Científica for finalizado, a Polícia Civil deve definir se será preciso investigar ou não a morte.

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