A morte suspeita de uma idosa de 74 anos, identificada como Elza Ribeiro, em Camboriú, no Litoral Norte, não foi criminosa, concluiu a Polícia Civil. Elza foi encontrada morta dentro do próprio quarto depois de um episódio de ameaça em que foi vítima. O encontro de marcas pelo corpo dela levantou a dúvida da família e dos profissionais do serviço funerário, o que resultou na investigação. Tudo, porém, não teria passado de coincidência.
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A história da morte natural no final de janeiro deste ano ganhou novos desdobramentos quando a equipe da funerária foi buscar o corpo e reparou em hematomas na boca e no pescoço da mulher. Parentes contaram à Polícia Militar que ao voltar para almoçar estranharam que a idosa estava descansando no quarto, já que não tinha esse hábito. Foi então que perceberam que ela estava morta.
Horas antes, naquele mesmo dia, Elza havia ligado para a PM e contado que um dos familiares era viciado em droga. Como ele a ameaçou, a idosa pediu ajuda. No entanto, não houve agressão ou algum outro tipo de flagrante e, por isso, a PM apenas orientou sobre o direito dela de solicitar medida protetiva, contou à época a corporação.
Com esse histórico, a morte e as marcas no corpo, a perícia foi feita. Porém, a conclusão foi de que os hematomas ocorreram devido ao atendimento do Samu, e não por violência. Assim, não há indicativo de crime e o inquérito foi arquivado.
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