O belga Jacques Rogge, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), disse que os Jogos de Inverno de Vancouver têm mais lembranças que a morte do piloto de luge georgiano Nodar Kumaritashvili, horas antes da cerimônia da abertura.

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Na entrevista coletiva final do evento, Rogge destacou que o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Inverno de Vancouver soube superar um início dramático:

– Este é um fato que nunca esqueceremos, mas não acho que seja o acontecimento que marcará estes Jogos. Começamos em meio a uma circunstância difícil. Foi algo que me impactou tanto que me impedia de dormir direito – apontou Rogge.

O presidente do COI disse que o Comitê tem uma responsabilidade para com os atletas na questão da segurança, mas que nunca será capaz de eliminar todos os riscos.

Para Rogge, a decisão de manter as competições na pista de Whistler mesmo depois do acidente fatal foi correta.

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A ausência de casos de doping, com exceção de duas advertências, são um bom sinal na opinião do dirigente, que lembrou ainda os sete casos registrados tanto na edição de 2002, em Salt Lake City, como há quatro anos, em Turim.

Não houve casos de doping com os atuais sistemas de detecção, mas Rogge afirmou que este assunto só estará terminado em 2018, último ano em que manterão as amostras coletadas.

O presidente do COI ressaltou a paixão dos habitantes de Vancouver durante o evento:

– Nunca tinha visto algo igual antes – disse.

Rogge não quis estabelecer uma comparação entre os Jogos de Vancouver e os de Turim.

– Foram dois Jogos diferentes, organizados em países diferentes – comentou.