Duas cerimônias reuniram familiares e amigos de Rafael Piccoli em dois pontos mais de 7.000 quilômetros distantes um do outro. Tanto no Riozinho, em Florianópolis, quanto na praia de Zicatela, no México, as homenagens ao praticamente de bodyboading que morreu na semana passada tiveram flores e energias positivas – marcando sua paixão por esportes radicais e seu sorriso constante, conforme lembra o irmão mais velho dele, Ricardo, de 42 anos.

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– Para mim, ele deixa a bondade, era uma luz muito pura. Ele mostra para gente como é fácil ser feliz com muito pouco – disse Ricardo, bastante emocionado, em entrevista ao Direto da Redação desta segunda-feira (20).

Rafa morreu ao tentar surfar uma onda em uma das praias consideradas mais perigosas do mundo. Apaixonado por bodyboarding e pelo kitesurfing, tinha uma ligação muito forte com as praias do Sul da Ilha.

– Ele sempre gostou do desafio – declarou Ricardo.

Católico, Rafael se dedicava a projetos sociais. Mestre em Química pela UFSC, ele também era ligado ao pessoal do ramo de cervejas artesanais da Grande Florianópolis. Após passar em um concurso, estava trabalhando em Criciúma. Era solteiro e não tinha filhos.

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O corpo de Rafael foi cremado ainda no México, e o amigo André Carvalho deverá trazer as cinzas para o Brasil. O surfista passará em Porto Alegre antes de seguir para Florianópolis. A data prevista de chegada é no dia 2 de junho. As cinzas deverão ser jogadas em uma das praias da capital catarinense – o local ainda não foi definido.

Ainda nesta segunda-feira (20), às 19h, haverá a missa de sétimo dia na Igreja Nossa Senhora da Conceição, que fica na rua Victor Konder, 344, no Centro de Florianópolis.

Ouça a entrevista de Ricardo Piccoli na íntegra: