A morte de Brayan de Amorim Domingos, 13 anos, em um parque de diversões de Camboriú, está sendo investigada pela Polícia Civil da cidade. Brayan morreu na tarde de sábado (9) sob suspeita de ter levado um choque elétrico ao se aproximar de um brinquedo. Os socorristas chegaram a levá-lo ao hospital, mas ele não resistiu. Conforme a prefeitura, o dono do local não havia feito o pedido de viabilidade.

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De acordo com o delegado Ricardo Labes Ferreira, as investigações devem apontar se houve ou não negligência por parte do dono do parque. Ele estava testando as atrações, que ficaram desligadas por meses devido à pandemia do coronavírus, quando um grupo de jovens se aproximou. Brayan teria tocado no brinquedo em um momento de distração do homem.

— Ele provavelmente será ouvido nesta semana. A equipe já saiu em diligências e vamos apurar se ele cometeu algum crime, como homicídio culposo [quando não há intenção de matar] — explica Ferreira.

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Entre as evidências que podem corroborar com a tese de homicídio culposo está a falta de documentos para operar no espaço. Segundo informações da prefeitura, o parque não possuía alvará, mas também não necessitava, já que estava desativado durante a pandemia.

No entanto, o proprietário precisava ter entrado com o pedido de viabilidade, que serve para verificar a possibilidade de implantação em determinado terreno e o uso de energia elétrica. Como o dono não fez a solicitação, o governo municipal abrirá um procedimento administrativo para analisar se a irregularidade resultará em multa.