A Fundação Municipal do Meio Ambiente de Biguaçu (Famabi) abriu uma investigação para averiguar as causas da mortandade de peixes ocorrida nos últimos dias no Parque Urbano Municipal Lagoa do Amilton.

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Inicialmente, a mortandade dos peixes foi atribuída a dois fatores: o baixo nível do Rio Caveiras e do mar, que consequentemente baixa o nível de água da lagoa; e a ocorrência de altas temperaturas que causam o superaquecimento da água e que contribuíram ainda mais para a proliferação de algas.

Há dois meses a Famabi iniciou trabalho de limpeza e manutenção na Lagoa com remoção de algas que dificultam a oxigenação da água. A empresa Módulo Verde, especializada em gestão ambiental, também realizou a aplicação de produto de origem biológica que, segundo a Famabi, combate o crescimento das algas e que não causa danos a outras espécies que vivem no ecossistema.

Além da limpeza e remoção da vegetação, foi realizada também e desobstrução da tubulação que liga a Lagoa ao mar através do Rio Caveiras. Paralelo à limpeza e manutenção, foram instalados cinco bicos injetores, equipamentos com função de auxiliar na oxigenação da água, mas os mesmos foram furtados ou quebrados no final do ano passado.

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Nesta semana, ao tomar conhecimento da morte dos peixes, uma equipe da Famabi foi ao local com técnicos da Módulo Verde, instalou os aeradores e bicos injetores para avaliar a situação.

A Famabi informa que não descarta a possibilidade da morte dos peixes ter sido causada por outro fator, como envenenamento motivado por ação humana. A Fundação está levantando junto à Central de Videomonitoramento da prefeitura arquivos de vídeo das câmeras instaladas no local para apurar se houve qualquer ação na água, bem como a identificação de quem causou danos aos bicos injetores. As imagens serão encaminhadas às autoridades policiais.

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