Criadores de ovinos do Rio Grande do Sul estão preocupados com o inverno rigoroso e buscam formas de proteger o rebanho das baixas temperaturas, uma das causas de mortalidade de cordeiros. Devido ao maior número de nascimentos programados para a época de inverno e ao frio intenso dos últimos dias no Estado, o número de mortes aumentou.
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O coordenador da Comissão de Ovinos da Farsul, Nilson Míssel, informa que principalmente animais com menos de três quilos que são mais vulneráveis à uma hipotermia.
– O cordeiro sai de uma temperatura de mais de 40 graus, de dentro do interior do útero, e cai em uma temperatura de zero grau ou até de menos, além de uma sensação térmica negativa. Se o cordeiro é pequeno, ele sofre muito, cai em hipotermia e acaba morrendo – alerta.
Para evitar o problema, ele recomenda que algumas alternativas de manejo de rebanho podem ser adotadas na hora do parto como a identificação por meio de cores, com a pintura feita no peito dos animais, e a revisão de potreiros com o objetivo de localizar ovelhas com dificuldades de parição.
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