A professora e escritora Zelândia Thomazi Bratti morreu, aos 72 anos, nesta quinta-feira (26), em Joinville. Ela foi fundadora do Colégio Santo Antônio, ao lado do marido Tarcísio Bratti, e lutava contra a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) há cerca de 15 anos.
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Zelândia era formada em História e se aposentou como professora no fim dos anos 2000, quando descobriu a doença. Desde então, começou a escrever livros como um passatempo.
– Ela deixa um exemplo a ser seguido de luta e amor pela vida. Lutou com a doença por quase 15 anos e nunca se deixou abater pela condição, sempre foi uma pessoa ativa apesar das limitações – conta o filho Rafael Thomazi Bratti.
A educadora nasceu em São João Batista e conheceu o marido Tarcísio no baile de formatura do internato onde estudou, nos anos 1960. Na década seguinte, mudou-se com o esposo para Joinville. Já em 2014, recebeu a Medalha de Mérito Mulher Cidadão Joinvilense, pela Câmara de Vereadores.
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– Ela sempre teve bastante dedicação à causa da educação e acreditava muito forte que realmente faria mudanças pelas gerações e no nosso país. E a forma de trabalhar a educação sempre foi pelo afeto – conta o filho, Rafael .
Zelândia deixa três filhos — George, Rafael e Elisa — e cinco netas. O velório acontece nesta quinta-feira, das 18 às 21 horas, e na sexta-feira, das 9 às 12 horas, no Crematório Catarinense.
Como despedida, o filho Rafael recorda da frase que encerra o último livro escrito pela mãe e que ainda será publicado: “sempre tive em meu íntimo a centelha divina da alegria que é viver”.

Fundação do Colégio Santo Antônio
Zelândia e Tarcísio fundaram o Colégio Santo Antônio em 1976 em um anexo às salas de catequese da Paróquia Santo Antônio, no bairro Santo Antônio, o que motivou a origem do nome do colégio. A aula inaugural foi em 1º de março de 1977.
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Depois, passou para um prédio na rua Jorge Augusto Emilio Müller, no Iririú. Em 1995, a sede passou a ser em um endereço na rua Papa João XXIII, onde está atualmente, e também conta com Ensino Superior.
Tarcísio ainda atuou como diretor-presidente da unidade até 2021, quando faleceu por complicações da Covid. Atualmente, a instituição é dirigida por dois dos filhos, Elisa e Rafael.
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