Morreu nesta quinta-feira (7) a segunda vítima de uma explosão com álcool em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí. Raissa Pacheco, de 15 anos, estava internada há quase um mês no Hospital Municipal São José, em Joinville, referência no tratamento de paciente queimados. “Uma menina encantadora e com muitos sonhos”, escreveu uma familiar na internet.

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O acidente que levou à morte de Raissa ocorreu em 11 de novembro. Os bombeiros contaram ter ouvido de testemunhas que a família estava fazendo fogo com álcool em uma panela para secar a residência de madeira que tinha sido atingida pela enchente. Ao adicionar mais produto no recipiente houve a explosão e pegou fogo. Além da jovem, a mãe e um irmão de feriram.

Os três foram levados para o hospital e o menino de 9 anos morreu no dia seguinte. A irmã e a mãe foram transferidas do hospital especializado, onde deram entrada direto na UTI. Raissa teve 80% do corpo queimado e o quadro era considerado gravíssimo. A mãe, que teve 50% do corpo queimado, deixou a unidade de terapia intensiva e está na internação.

Um laudo do Corpo de Bombeiros Militar deve confirmar o que ocorreu na casa. O capitão Leonardo Felipe Ardigó da Silva informou que a prática de acender fogo em recipiente para secar ambientes ou aquecê-los é extremamente perigosa e não deve ser feita.

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— Além do risco de explosão, gera monóxido de carbono se realizado em um ambiente fechado, causando asfixia — alerta o bombeiro.

Fotos mostram local da explosão que matou irmãos

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