Morreu na manhã desta segunda-feira (10), em Blumenau, Euzebio Schmitt, dono da sorveteria Schmitt. Aos 80 anos, ele estava internado há 39 dias na UTI de um hospital da cidade e teve complicações depois de uma pneumonia. Detalhes sobre o velório foram definidos no começo da tarde.
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Seu Schmitt, como era carinhosamente chamado pelos clientes, era dono do sorvete mais famoso de Blumenau. Envelheceu atrás do balcão do imóvel localizado na Rua Floriano Peixoto, que nesta segunda está com as portas fechadas.
O velório será na capela mortuária do bairro Escola Agrícola, na Rua José Fischer, a partir das 18h, seguindo até as 10h desta terça-feira (11). O corpo será cremado em Itajaí.
A história do “seu Schmitt”
Nascido em 1946, em Gaspar, seu Schmitt não fugiu à regra da época e trabalhou na roça na infância e na juventude. Quando fez 18 anos, se alistou no exército e serviu na então recém-inaugurada capital federal, Brasília, e viu de perto a rotina do então presidente João Goulart.
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Ao fim do serviço militar, Schmitt voltou para Gaspar. Talvez como prenúncio do hábito de ficar sentado na porta, o primeiro emprego veio em 1963, quando o chefe do departamento trabalhista da Souza Cruz perguntou se ele queria trabalhar como porteiro na empresa.
Euzebio saiu do trabalho em que ficou durante quatro anos, na indústria de cigarros, e em 1967, descobriu o ramo que iria ficar por pouco mais de 50 anos. Foi na extinta “Sorveteria Flórida”, também no Centro, que o jovem aprendeu sobre a arte de fazer sorvetes.
Ele contou ao Santa que a receita dos sorvetes foi trazida para região por um casal de italianos, pais da antiga patroa e que ele pegou para dar continuidade.
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