Um oficial da Polícia do Capitólio não resistiu e morreu em consequência dos ferimentos sofridos na quarta-feira (6) durante a invasão à sede do Congresso americano, em Washington, por simpatizantes do presidente Donald Trump.
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Segundo as autoridades, o agente Brian Sicknick foi ferido enquanto enfrentava fisicamente os manifestantes da invasão ao Capitólio. Após a confusão, o policial retornou ao seu posto, entrou em colapso e foi levado a um hospital local. Na unidade não resistiu.
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Sicknick é o primeiro policial morto por causa da violência deflagrada na quarta, quando uma multidão incitada por Trump invadiu o Congresso. Outras quatro pessoas morreram na confusão, dois homens e duas mulheres.
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Uma delas foi Ashli Babbitt, uma manifestante mulher que em suas redes sociais defendia Trump e foi baleada pela polícia. As autoridades confirmaram a identidade das outras três vítimas: Benjamin Phillips, 50, que teria morrido devido a um derrame; Kevin Greeson, 55, por um ataque cardíaco e Rosanne Boyland, 34, sem causas confirmadas.
Incertezas na segurança do Capitólio
Depois da invasão ao Congresso americano, a Presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, pediu a renúncia do chefe da Polícia do Capitólio, Steven Sund. Na quinta-feira (7) o agente renunciou em Washington.
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Steven Sund deve sair do cargo no dia 16 de janeiro de 2021. O Capitólio vive em meio a uma onda de críticas pelas falhas de segurança no entorno da sede. Michael Stenger, o sargento de armas do Senado, também renunciou, segundo o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell.