O poeta e jornalista Donizete Galvão morreu nesta quinta-feira, aos 59 anos. Ele sofreu um infarto em sua casa, em São Paulo.

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Nascido em 1955 em Borda de Mata, em Minas Gerais, Galvão se mudou para São Paulo na década de 70 para cursar jornalismo. Trabalhou como redator de publicidade na Editora Abril, onde permaneceu por quase 30 anos.

Publicou seu primeiro livro, Azul Navalha, em 1988, e por ele ganhou o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e foi indicado ao Prêmio Jabuti. Sua carreira inclui dois livros infantis (Mania de Bicho e O Sapo Apaixonado), além de As Faces do Rio (1991), Do Silêncio da Pedra (1996), A Carne e o Tempo (1997) – que também concorreu ao Jabuti – Ruminações (1999), Pelo Corpo (2002, com Ronald Polito), Mundo Mudo (2003) – indicado ao Prêmio Portugal Telecom – e O Homem Inacabado (2010). Este último chegou a ser finalista no Portugal Telecom, no ano seguinte e segundo colocado no Prêmio da Bienal de Poesia de Brasília.